domingo, 22 de fevereiro de 2015

QUARESMA - 2015 - EU VIM PARA SERVIR!





   A Quaresma é um tempo de luta contra as insídias do demónio e desta luta nasce a conversão dos corações. A Igreja faz-nos recordar este mistério ao início da Quaresma, porque esse nos dá a perspectiva e o sentido deste tempo, que é tempo de combate espiritual contra o espírito do mal. E enquanto atravessamos o "deserto" quaresmal, mantemos o nosso olhar para a Páscoa, que é a vitória definitiva de Jesus contra o Maligno, contra o pecado e contra a morte. 

   Eis pois o significado deste primeiro domingo da Quaresma: colocar-nos com determinação no caminho de Jesus, na estrada que conduz à vida. Esta estrada passa pelo deserto, e o deserto é o lugar onde se pode escutar a voz de Deus e a voz do tentador. No barulho e na confusão, isto não se pode fazer; ouvem-se apenas vozes superficiais, ao passo que no deserto podemos descer em profundidade, onde se joga verdadeiramente o nosso destino, a vida ou a morte?

   E como escutamos a voz de Deus? Ouvimo-la na sua Palavra. E por isso é importante conhecer as Escrituras, porque senão nós não saberemos responder às insídias do maligno. O deserto quaresmal nos ajuda a dizer ‘não’ à mundanidade, aos "ídolos", ajuda-nos a fazer escolhas corajosas de acordo com o Evangelho e a reforçar a solidariedade para com os irmãos. E o Papa convidou a todos a entrar sem medo no deserto quaresma.

  E neste sábado - 21/02/2015 - Todas as turmas de catequese e catequistas da comunidade de São marcos foram convidados a escolher algo de sua vida para praticar um jejum quaresmal, e nos também os convidamos a fazer este jejum conosco.



QUARESMA= CONVERSÃO – JEJUM – ORAÇÃO - CARIDADE.

Fonte: Rádio Vaticano – Palavras do Papa Francisco – Texto adaptado.
Texto na integra: http://pt.radiovaticana.va/news/2015/02/22/papa_quaresma,_tempo_de_corpo_a_corpo_contra_o_mal/1125001

sábado, 3 de janeiro de 2015

CNBB publica texto base da Campanha da Fraternidade 2015

Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a  Campanha da Fraternidade (CF) 2015 buscará recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O texto base utilizado para auxiliar nas atividades da CF 2015 já está disponível nas Edições CNBB. O documento reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”.
Na apresentação do texto, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, explica que a Campanha da Fraternidade 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade.
“Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo.

Proposta do subsídio
O texto base está organizado em quatro partes. No primeiro capítulo são apresentadas reflexões sobre “Histórico das relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A sociedade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço da Igreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade: convergência e divergências”.
Na segunda parte é aprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da palavra de Deus,  à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social.
Já o terceiro capítulo debate uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nesta parte, o texto aponta  sugestões pastorais para a vivência da Campanha da Fraternidade nas dioceses, paróquias e comunidades.
O último capítulo do texto base apresenta os resultados da CF 2014, os projetos atendidos por região, prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade de 2013 (FNS) e as contribuições enviadas pelas dioceses, além de histórico das últimas Campanhas e temas discutidos nos anos anteriores.

Fonte: CNBB.

domingo, 20 de abril de 2014

Festa de São Marcos 2014!


Venham e participem de nossa alegria em acolher a comunidade para celebrar nosso padroeiro por mais um ano! " Com São Marcos vamos proclamar a boa nova de Jesus Cristo." Amém!








sábado, 8 de março de 2014

Dia das Mulheres! Dia de ser como Maria!

"Em cada MULHER que a terra criou, um traço de Deus Maria deixou.Um sonho de Mãe Maria plantou, pro mundo encontrar a paz... Ave Maria!"

 Vejamos agora exemplos de fé das mulheres na biblia:


Vamos começar com EVA

Criada pelas mãos de Deus, Eva tinha uma vida perfeita, tudo era paz, alegria, saúde, tranqüilidade, a vida que qualquer mulher sonha. 
Seu lar era lindo, não tinha falta de nada, era feliz com seu marido, tinham domínio de tudo, melhor impossível. 
Mas de repente pela sua desobediência á palavra de Deus, seu mundo veio abaixo, sua sentença foi dura, seu erro lhe custou caro e Eva foi considerada culpada. Seu pecado trouxe conseqüências terríveis para ela, seu marido e o mundo. 
Imaginem que em um minuto sua vida deu uma reviravolta por causa de um ato impensado de querer fazer as coisas do seu jeito, ela que tinha uma vida maravilhosa, agora parecia que tudo era escuridão e morte.Mas ainda havia uma esperança, Eva sabia que era culpada mas que poderia servir a Deus que é misericordioso e perdoa, ela iria gerar filhos e ser a mãe de todos os seres humanos, isto lhe trouxe um novo raio de luz. 
Talvez você se encontra nesta situação, não conseguiu resistir a tentação do diabo e agora se sente perdida, vazia de Deus e desorientada. 
Você não tem forças para lutar, perdeu a esperança ou talvez pensa que não é mais merecedora do perdão de Deus. A vergonha que você sente das pessoas não te deixa seguir em frente, ou voltar para a igreja, mas saiba que sua vida tem grande valor para Deus. Quando existe um arrependimento sincero, Deus é misericordioso para perdoar. Levante-se e lute, pois ha um futuro por diante, assim como a Eva, Deus te dará um novo motivo para sorrir pois Ele e só Ele é a sua força

Sara

Em toda a sua jornada, Abraão teve uma companheira fiel: Sara. Seu nome original era Sarai, que significa minha princesa. Foi mudado mais tarde pelo próprio Senhor, que a chamou "Sara", "soberana". Quando Sara e seu marido já estavam bastante idosos, Deus lhes prometeu um filho. Sara tinha idade avançada e não acreditava que seria capaz de conceber. Mas para quem espera no Senhor, tudo é possível. Não foi fácil para Sara, esposa de Abraão, esperar o cumprimento das promessas de Deus.
O Senhor fez promessas importantes a seu marido e, pela fé, eles tiveram que abandonar tudo - sua terra, seus familiares, a casa do pai - e seguir para uma terra que o Senhor lhes prometeu.
Sara tinha a sua vida calma, tranqüila, juntamente, com seu marido na cidade de Ur dos caldeus. Agora, tudo iria mudar. A sua vida iria dar uma reviravolta sem igual! Ela iria para uma terra que não conhecia e que Deus disse: "... para a terra que te mostrarei."Mas, por amor a seu esposo e, principalmente, por amor a Deus, ela partiu decidida no seu coração, de olhar para a frente e confiar nas bênçãos que Deus tinha já, de antemão, preparado para eles. A Bíblia nos diz, em Gênesis 12:11, que Sara era mulher formosa à vista. Mas ela, além de ter a beleza física ela também tinha um espírito muito bonito, pois era leal, correta, submissa a seu esposo. 
Esta obediência rendeu-lhe, em alguma ocasiões, momentos de sofrimento e desesperança. Em determinado momento, Abraão e Sara tiveram que se mudar para o Egito por causa da vida difícil que estavam levando. Abraão, porém, sabendo que sua vida corria perigo, pois faraó, com certeza, iria achar Sara muito bonita, combinou com ela dizer que era sua irmã. Na verdade, ela era meio irmã, pois era filha do mesmo pai. Esta sua decisão trouxe grande sofrimento para Sara. Ele disse: "... Ora, bem sei que és mulher formosa à vista; E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher? E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida. Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma por amor de ti" (Gênesis 12:11-13). 
Sara obedeceu e neste seu ato de obediência vemos duas características difíceis de serem encontradas, hoje em dia, nas mulheres que lutam por seus direitos de igualdade com os homens. Elas são: submissão e fé em Deus.
Deus havia prometido a Abraão que ele teria um filho com Sara. Muitos anos se passaram e ela começando a ficar impaciente, decidiu dar uma mãozinha a Deus. Como era comum, naquela época, uma serva poderia se deitar com seu patrão se sua esposa não pudesse lhe dar um filho. Sara, então, deu permissão a Agar, sua serva egípcia, para dormir com Abraão, seu esposo. Sua escrava teria o filho prometido que ela não poderia dar a ele. Este filho seria o filho da promessa e o filho que só provocou discórdia entre Sara e Agar. Mesmo tendo Sara agido de maneira errada, Deus lhe deu o filho que Ele havia prometido. Ismael, filho de Agar com Abraão, já havia nascido quando nasceu Isaque, o verdadeiro filho da promessa.
A ajuda que Sara quis dar a Deus só causou muita angústia e sofrimento futuro, pois os conflitos que existem, hoje em dia, entre árabes e judeus são devido a este ato impensado de Sara ao permitir que sua escrava se deitasse com Abraão. Ela esqueceu o que Deus havia dito a seu esposo. Vamos ver Gênesis 17:15-16: "Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque Eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela."
Sara, foi um exemplo de mulher submissa, leal, temente a Deus e cuja fé a colocou na galeria dos heróis da fé encontrada em Hebreus 11.

Rebeca

O servo de Abrão tinha uma missão complicada, encontrar esposa para Isaque, um jovem rico, único herdeiro de seu pai, o prometido de Deus. Os requerimentos eram que futura esposa de Isaque deveria ser uma mulher da mesma fe, claro que isto inclui qualidades como, trabalhadora, forte, piedosa e um coração disposto a servir. Rebeca era uma encantadora mulher solteira e tinha grandes qualidades que chamavam a atenção de Deus. Ela era virgem, se manteve pura esperando o homem que Deus tinha preparado para ela e não era amargada nem andava choramingando pelos cantos porque estava solteira, tampouco insinuando para os homens. Em lugar disso era muito dedicada, hospitaleira, prestativa e gostava de servir a todos. Mas o dia da sua bênção estava perto, porem Rebeca precisava passar por uma prova de fogo. Ela não sabia de nada, mas sua atitude iria fazer a diferença e ela estava a ponto de colher tudo que havia plantado. Chegando o velho Eliezer, criado de Abraão, cansado de uma longa viajem, pediu água a Rebeca, como sempre graciosa e prestativa ela logo lhe da água e também a seus dez camelos, mais uma vez mostrou seu coração de serva. Esta atitude a fez alcançar a bênção, repare no detalhe, ela o serviu sem segundas intenções, pois não sabia quem ele era e qual era seu propósito. Ela creu que isto vinha de Deus e sua fe a levou a deixar tudo para ir ao encontro de seu prometido. Você já pensou que seu prometido poderá não estar na mesma cidade que você? Talvez a pessoa que Deus escolheu para sua vida, mora em outro estado, ou até mesmo em outro país. Você esta desanimada porque não vê ninguém, que poderia ser a sua outra metade?  Confie em Deus, Ele faz coisas surpreendentes.
Ela adoeceu durante o exílio de Jacó na casa de seu irmão Labão, e morreu durante o retorno de Jacó a Canaã com sua grandiosa família, empregados, e possessões. Débora foi quem cuidou de Rebeca até o seu falecimento. Rebeca morreu em um lugar que Jacó chama de Alon Bachot (hebraico: אלוןבוכות), “árvore de tristeza”. A Bíblia só fala a respeito da morte de Débora, ama de Rebeca (Gênesis 35:8). De acordo com o Midrash, o formulário plural da palavra Alon Bachot traduz uma "tristeza em dobro", indicando que Rebeca também teria morrido neste lugar. Conforme a tradição, Rebeca foi enterrada na caverna dos Patriarcas, em Hebrom.
Débora
Débora era uma mulher de uma força admirável, ela era profetisa, juíza e esposa, sua vida deveria ser uma correria.
Ela cuidava de seu marido e sua casa, liderava e aconselhava o povo de Deus e ainda foi para a guerra. Isto que é uma mulher valente! Alem disso ela entoou também um cântico a Deus em agradecimento pela vitoria que o Senhor lhe concedeu sobre seus inimigos. Por seu empenho e dedicação ela foi nomeada, “mãe de Israel”, titulo bem merecido, você não acha? Ou seja ela era mãe espiritual do povo, pois sua fe e coragem contaminavam e motivavam as pessoas.
Nos dias atuais não é diferente, a mulher tem que se desdobrar em duas para cumprir com todas as suas obrigações. Casa, marido, filhos, trabalho, escola, igreja, oh são tantas coisas que parece não poder dar conta de tudo. Levantar cedo, se arrumar, dar café para o esposo e sai correndo para o trabalho ou escola, depois de um longo dia, sai do trabalho e vai correndo para não chegar atrasada na reunião da igreja. Volta para casa, prepara o jantar, dar atenção aos filhos, preparar tudo para o dia seguinte, quando termina não vê a hora de sentar um pouco no sofá e colocar as pernas para o alto; mas todavia lhe falta, tem que cuidar um pouco de si mesma; parece uma maratona.
Não te desesperes, acabas de descobrir que es uma super-mulher.
Mas assim como Débora era capaz de realizar tantos trabalhos, nós também podemos. Basta saber organizar nosso tempo e depender de Deus em todas as situações. Se coloque a disposição de Deus, Ele lhe dará condição de você fazer varias coisas ou será que você quer desistir, abandonar tudo e impedir que o propósito de Deus se realize em sua vida?
Peça a Deus que faça de você uma guerreira, seja na linha de frente do seu lar, ou no serviço a obra de Deus.
Se disponibilize, e Deus fará o resto.
Se é difícil ter muita coisa para fazer, pior é não ter nada!

Raquel
Raquel, filha de Labão, irmã de Lia, era a amada de Jacó. Mas, apesar de Jacó amá-la tanto, não foi com ela que ele se casou, primeiramente. Labão, pai de Raquel e Lia e tio de Jacó, foi injusto com sua filha mais nova, Raquel, dando a sua irmã mais velha a Jacó como esposa. Este foi um ato de traição que deixou Jacó e Raquel atônitos e revoltados, pois o interesseiro Labão havia exigido dele servi-lo por sete anos para poder se casar com sua filha mais nova. Jacó não mediu esforços e concordou com seu futuro sogro a fim de obter a mão dela, pois a amava no mais profundo do seu coração.
Depois destes sete árduos anos (na realidade foram quatorze), finalmente, ele conseguiu ter o amor de sua vida em seus braços. Cada gesto seu mostrava a todos, inclusive para sua mulher Lia, que Raquel era a que ele, realmente, amava. Apesar de já ter filhos com Lia, ele só tinha olhos para a sua amada Raquel que recuperara a bênção que havia sido roubada dela, sete anos atrás.
Mas o amor de Jacó não foi suficiente para Raquel. Ela era estéril e era infeliz. Enquanto sua irmã Lia dava muitos filhos a Jacó, ela não podia ter filhos. O seu desespero se tornou tão intenso que ela chegou junto a Jacó e disse: "Dá-me filhos, se não morro. Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto do teu ventre?" (Gênesis 30:1b-2). Assim como Sara que deu sua serva Agar para ter um filho com Abraão, Raquel não esperou no Senhor e deu sua serva Bila a Jacó. Ele, então, teve dela dois filhos - Dã e Naftali.
Muitas vezes, nós fazemos como Raquel e Sara. Não esperamos o tempo do Senhor e procuramos resolver nossos problemas com nossa "sabedoria". Achamos que não precisamos do Senhor e, quando tudo dá errado, é que nos lembramos que temos um Deus que tem um plano perfeito para a nossa vida. Não sejamos, irmãs, impetuosas mas tenhamos um espírito que descansa no Senhor e que entrega todas as coisas em Suas mãos.
Mas, apesar da impaciência de Raquel, a Bíblia nos diz: "E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre" (Gênesis 30:22). Raquel, finalmente, pôde dar um filho a Jacó que, no futuro, seria uma bênção para toda a sua família. O seu nome era José.
Vendo este quadro da vida de Raquel, podemos ver quão grande é o amor de Deus por nós. Apesar da nossa desobediência, da nossa infidelidade, Deus é fiel, nos ama e dá a Sua graça. E, podemos ver, que Ele nos ama, não porque somos bons mas porque Ele é bom e fiel. Irmãs, não é bom sermos filhas deste Deus maravilhoso?
Raquel teve uma vida de espera. Ela esperou: 1- Quatorze anos para se casar com o homem da sua vida; 2- Muitos anos, até Deus, no Seu tempo, abrir a sua madre.
3- Ela teve uma vida de oração que deve ser seguida por cada uma de nós. A oração nos leva até o trono de Deus, onde podemos derramar nossas preocupações, problemas e amarguras que são transformados em uma canção de júbilo e louvor ao Senhor.A oração nos faz depender do Senhor e nos transforma em mulheres humildes e carentes do Senhor. 4- Ela teve uma vida de fé que deve ser seguida por cada uma de nós. Colocar no seu primeiro filho o nome de José que significa 'Deus acrescentará' é, realmente, um ato de fé, uma vez que ela tinha dificuldade de engravidar.
Raquel, mulher de oração, de fé, teve o seu pedido de ter mais um filho respondido pelo Senhor. Este seu pedido custou a sua vida, pois ao dar à luz o seu segundo filho, ela teve dificuldade. Ele morreu chamando seu filho de Benoni mas Jacó o chamou de Benjamim.

RUTE
Nossa sociedade é repleta de piadinhas sobre sogra. Você deve conhecer algumas dessas. Quando estudamos a história de Rute, porém, vemos uma contradição com o estigma que foi criado a respeito das sogras.

Noemi, mulher do povo de Deus, viúva, era sogra de Rute. Um dos mais belos exemplos de fidelidade e amor entre seres humanos, que encontro na Bíblia está relatado em Rute 1:16: “[...] Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;”.

Rute era moabita e agora viúva. Ao perder seu marido, ela poderia ter voltado a seu povo e viver a vida que sempre viveu. Poderia ter voltado para sua família e se casado com pessoas que pertencessem ao seu povo. Se olharmos com nossos olhos hoje, não seria mais cômodo voltar para casa, e voltar a viver uma vida com a qual já estava acostumada?

Contudo, Rute escolhe seguir com Noemi, e não só ir com ela mas servir ao Deus que ela servia. Quão maravilhoso é quando o Deus verdadeiro é reconhecido por aqueles que estão distantes dEle como o Deus que merece toda honra, glória e adoração!

Rute é um exemplo de pessoa que mesmo criada na idolatria decide servir ao Deus de Israel quando se encontra com o povo que serve a esse Deus! “Os filhos de Israel deviam ocupar todo o território que Deus lhes indicara. Aquelas nações que haviam rejeitado a adoração e serviço ao verdadeiro Deus, deviam ser despojadas. Mas era propósito de Deus que pela revelação de Seu caráter através de Israel, fossem os homens atraídos para Si. O convite do evangelho devia ser dado a todo o mundo. Mediante o ensino do sistema de sacrifícios, Cristo devia ser erguido perante as nações, e todos que olhassem para Ele viveriam. Todo aquele que, como Raabe, a cananita, e Rute, a moabita, tornassem da idolatria para o culto ao verdadeiro Deus, deviam unir-se ao Seu povo escolhido. À medida em que o número dos israelitas crescesse, deviam eles ampliar suas fronteiras, até que o seu reino envolvesse o mundo.” Profetas e Reis, p. 15.

Podemos aprender duas coisas muito importantes com essa parte da história de Rute:
1) Quando decidimos servir a Deus, independente da vida pecaminosa que tivemos no passado, Ele nos recebe de braços abertos em seu povo. Rute foi honrada por Deus, fazendo parte da linhagem da qual nasceu o Messias!
2) Quando o povo de Deus reflete seu caráter, pessoas como Rute, que estão em caminhos que não são os do Senhor, têm a oportunidade de conhecer ao Deus de Israel e decidir serví-lo!

Ana
Viveu por volta de 1170 anos antes de Cristo. Seu marido Elcana a amava, mas ela era muito infeliz porque não tinha nenhum filho. Ficava especialmente afligida todo ano quando iam a Siló, para adorar o Senhor.  Em um determinado ano, o coração dessa mulher comoveu-se tanto que, quando foram à casa de Deus para orar, fez um voto maravilhoso a Ele. Pediu-Lhe um filho e prometeu que, se a sua prece fosse ouvida, dedicaria a criança a Deus por todos os dias de sua vida. Eli, o sacerdote, viu os lábios dela se movendo em uma oração silenciosa e achou que estivesse embriagada, mas ela lhe assegurou que era somente uma profunda amargura que ele via em seu semblante. Pense na fé e na determinação que tinha que ter na sua coração para prometer seu filho á Deus, mesmo antes de nascer. 
Deus honra esse tipo de fé diante dEle e amor a Sua causa, então, abençoou Ana e ela concebeu e teve um filho, o qual chamou Samuel, que significa "ouvido pelo Senhor," pois ela sabia que esse filho era a resposta a sua oração. 
Depois do nascimento de Samuel, Ana não foi a Siló no tempo de costume, mas disse que iria esperar até desmamar sua primeira criança. Então, levaria ele consigo e o apresentaria a Deus, como havia prometido em sua oração. Depois que Samuel foi desmamado, levou-o à casa de Deus, em Siló, e deixou-o lá para servir o Senhor. Isso pode parecer muito estranho para nós, mas agradou ao Senhor, porque tinha grandes planos para Samuel. Tornar-se-ia um grande profeta de Deus. Quanto a Ana, Deus a abençoou muito por sua devoção e obediência. Mais tarde, teve três filhos e duas filhas. Quando colocamos Deus em primeiro lugar, Ele sempre resolve nossos problemas melhor do que podemos fazer. 

Rainha Ester
Lindos vestidos, sessões de beleza, aulas de etiqueta, manjares deliciosos, tudo que uma jovem podia sonhar.
A expectativa das meninas era grande, quem ganharia o concurso de beleza? Quem seria capaz de chegar ao coração do grande Assuero, rei da Pérsia?
Ester não podia imaginar que a partir daquele dia sua vida mudaria para sempre, ela estava destinada ao trono. Ninguém imaginou, mas a escolhida foi aquela menininha órfã, criada pelo primo e judia. Ester era linda, temia a Deus, ela era forte, corajosa e determinada. É verdade que agora ela vivia no palácio com todas as mordomias, mas seu coração não estava nele.
Uma trama estava sendo preparada contra os judeus e Deus precisava entrar em ação, com quem poderia contar? Ester com sua fé admirável e destemida, era o único elo entre o rei e o povo. Seguindo a direção de Deus ela, salvou seu povo de uma morte segura, colocando sua própria vida em risco, quando quebrou o protocolo da corte, apresentando-se diante do rei sem ser chamada.
Sua frase mais celebre “se perecer, pereci”, fez desta mulher uma heroína. Deus usou Ester para cumprir Seu plano de salvação, como rainha ela era a única pessoa que Deus podia usar para salvar o povo de Israel do extermínio.
E você, até que ponto esta disposta a chegar para realizar o plano de Deus? Nem sempre as coisas são claras, muitas vezes não compreendemos as situações, porque acontecem certas coisas, mas Deus trabalha assim.
Se lamentar e fazer-se de vitima não vai ajudar em nada. Olha só o exemplo de Ester, perdeu os pais não tinha ninguém no mundo a não ser o primo que a criou, mas a fe dela no Deus de Israel fez a diferença. Não pense mais no seu passado, na pouca sorte que teve, na falta de oportunidades, ou nas injustiças que já sofreu. Não importa as circunstancias, o lugar, ou o que digam, olhe para a frente, use sua fe, pois quando Deus age, quem poderá impedir? Não há força humana que tenha esse poder.
MARIA
Deus precisava de uma mulher especial, para uma missão gloriosa.
Não quer dizer que ela não poderia ter falhas como qualquer ser humano, ou tinha que ser princesa, ou uma moça de família nobre e muito menos famosa. Na realidade, Deus não estava buscando aparência, mas sim olhando o coração. Mas então que qualidades deveria ter essa mulher para que Deus a pudesse usar para cumprir seu plano de salvação? Seguramente, confiança, humildade, fidelidade, disposição para ser usada, uma vida que agrada a Deus e um coração totalmente entregado.
Deus encontrou isso em Maria, numa época em que aqueles que pecavam eram apedrejados, Maria que ainda não era casada com Jose, aceitou ser um instrumento nas mãos de Deus e dizer “sim”, mesmo sabendo que corria o risco de ser mal interpretada pelo noivo e até mesmo pela sociedade.
Como ficaria grávida sem estar ainda casada?
Mas como Deus é perfeito e pensa nos mínimos detalhes, tudo aconteceu de uma maneira que Maria jamais seria prejudicada, afinal de contas ela estava obedecendo. Ela mostrou fe, obediência e seguiu á risca o plano de Deus. Passou situações complicadas, andou fugida pois queriam matar Jesus, e passados muitos anos teve que assistir á sua crucificação pelos pecados do mundo, isso foi doloroso; ainda que logo depois sentiu a alegria de vê-lo ressuscitado.
Maria era espiritual para compreender que ainda que foi usada para que nosso Senhor viesse ao mundo, ela o reconhecia como filho de Deus e era sua seguidora fiel.
Não se preocupe se você vem de família humilde, não teve a oportunidade de estudar, é uma pessoa comum sem posição ou títulos, ninguém sequer repara em você.
Isso faz que você se sinta desprezada e inútil para realizar qualquer tarefa. Não esquece, Deus não vê como vê o homem, o homem olha o exterior, mas Deus vê o coração. E, se o seu agrada e ama a Deus, Ele vai usá-la como usou a Maria.

As Irmãs Marta e Maria
Sempre se fala a historia de Marta e Maria, como se uma fosse a vilã e a outra a mocinha. Mas vamos analisar bem o que podemos aprender das duas. O Senhor Jesus costumava descansar na casa desta família quando ia a Betânia, que grande privilegio, com certeza Ele tinha um carinho muito grande por eles e se sentia bem recebido.
Maria, que mostrava uma grande sede pelas coisas espirituais logo se colocava aos pés de Jesus. Ela esquecia tudo para estar com Ele, não havia nada que a pudesse distrair, ela não podia perder esta oportunidade. Marta gostava do serviço da casa, de preparar as comidas, deixar tudo em ordem para seus convidados, ela era realmente hospitaleira.
Imaginem receber o Senhor Jesus em casa, ela queria que tudo estivesse perfeito, é de compreender, não é mesmo?
Porem Marta se irritou quando viu que sua irmã não ajudava em nada. O Senhor Jesus teve que interferir, e de uma forma amorosa repreendeu Marta, não criticando sua preocupação pelo serviço nem rejeitando sua generosa hospitalidade. Ele queria simplesmente que ela visse suas prioridades, colocando as coisas espirituais em primeiro lugar e que não criticasse a escolha de Maria. Um tempo depois quando seu irmão Lazaro morreu, Marta mostrou que tinha grande fe em Jesus, crendo que Ele tinha poder para ressuscitar a Lazaro, como aconteceu de fato.
Nos dias atuais com tantos afazeres, devemos vigiar para não deixar de lado nossos momentos com Deus. Não que vamos deixar nossa casa desordenada, mas há momento para tudo. Sei que as vezes não tem ninguém para ajudar, e temos muitas obrigações a cumprir, mas no fim da correria fazer aquela oração de descarga de consciência, nos faz sentir que não demos o melhor para Deus.
De repente você tem trocado seu momento com Deus para estar na internet, vendo televisão ou falando horas no telefone, quando você olha o relógio vê que não sobrou tempo para sua vida espiritual.
São nestes momentos que se escolhe a pior parte, dando preferência a tantas outras coisas e esquecendo o mais importante. Vamos ter as qualidades de Marta, mas sem nunca deixar de lado a boa escolha de Maria.

E ai já se identificou com alguma delas?

Diga sim como Maria!